sexta-feira, 21 de junho de 2013

REFLEXÃO URGENTE

OS  CANALHAS

    Minha ex esposa, a cada minuto do dia de ontem, telefonava-me para saber se eu tinha notícias de  jovens acidentados nas passeatas, se os soldados eram gentis etc. Zelosa, preocupava mais com o fato dos jovens não se ferirem e menos com o resultado dos eventos. Compreendo. Ela é libanesa, de uma região muito sofrida.
       Louvemo-la, mas não sejamos como ela.
Há um capital social conseguido, economizado, guardado e em depósito na memória de todos nós.
       De que falo ?

PASSEATAS 

       Do movimento que colocou nas ruas, em menos de uma semana, mais de um milhão de cidadãos em protesto contra este governo corrupto, cínico, estridentemente sem disfarce.
       Não podemos, agora, deitar sob os louros conseguidos e agirmos como se a abundância deste capital fosse eterna.
  Etimologicamente e sociologicamente, a palavra “movimento” significa: “Circulação, agitação produzida por uma multidão que se move em diferentes sentidos”. ( dicionário online de português)
       O que vimos nas ruas, é que uma multidão realmente motivada, sofrida e corajosa, saiu espontaneamente  com o fito de protestarem e exigirem que o Governo tome-se de brios. O que se pede é um mínimo de moralidade pública. 
       Não podemos, contudo, negar que se trata apenas de um caminho, um curso, um fluxo, um trajeto.
       Não podemos negar, também, que esta joça que aí está é muito menos que um entulho.

MARGINAIS  NO  PLANALTO

          Mas não podemos descansar sobre o sucesso das passeatas. É preciso que organizemo-nos de alguma forma.
               Que apresentemos um plano quando nada de reforma política ou, então, que façamos a Presidenta correr via de “impeachment”, a ser formalizado pelo Congresso e, então, apresentarmos uma proposta de reforma política via consulta pública, pelo voto. Fortalecer a República antes que estes canalhas se reorganizem em um golpe. Há processos via institucionais capazes de, pela iniciativa da cidadania, propor projetos junto aos poderes públicos. 
              Consultem Joaquim Barbosa.

JOAQUIM  BARBOSA

        Ou ainda se assim não for, seja imaginada uma comissão permanente de greves para enfrentar as outras medidas que virão do Planalto.
       A ideia é: REFLITAMOS.
       Tenham um excelente fim de semana amigas(os).
       J. R. M. Garcia.