As
vezes encontro-me triste.
Mas
detesto ficar aqui a lamentar a tristeza, “alugando-lhes” a atenção que nem sei
se de fato mereço.
Também
odeio falar de polícia, de casos de polícia, de copa do mundo, de religião no todo ou em particular, de
política, de eleições, de fofocas, de tristezas de outros, de fatos que, enfim,
aborreçam os que me leem.
Procuro
lavar o espírito antes de sentar aqui.
Observem
comigo o relativismo destes sentires.
Sempre
haverá um mais triste que eu, um mais infeliz, um caso de polícia mais horroroso,
alguém com mais fé e veemência que eu, um político mais desonesto e mais safado
que o de minha preferência, uma fofoca maior que a minha.
E
o inverso também. Um mais feliz, alegre, com honestidade, um menos safado etc.
Logo
estes assuntos, quando me veem ao espírito, procuro esquecê-los.
Este
negócio de guerra já me
encheu a paciência e isso de copa do mundo, também já estou nauseado.
Bom
seria que amanhã ao levantar, todos se dessem bem, com amor, com paz, com
civilidade, com carinho para com todos; que jornais e mídia em geral somente
anunciassem felicidade, um mundo de igualdade onde a fraternidade imperasse
definitivamente na esperança de um Criador.
Tenham
uma semana bendita.
Abraços.
J.R.M.Garcia.