sexta-feira, 29 de abril de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) =O UNIVERSO E O HOMEM=

O UNIVERSO E O HOMEM  (II)

Agora, há dois meses, vendo a explosão de 570 bilhões de sois em um único segundo, é de pasmar. Quase de enlouquecer. Imagine uma explosão que brilha com a energia de 570 bilhões de vezes maior do que o Sol. E é 10 a 20 vezes maior que o total emitido por todas as estrelas da Via Láctea juntas. Foi o que permitiu sua detecção imediata, mesmo a uma distância de 3,8 bilhões de anos-luz de nosso planetinha. 
Agora, há um mês, assustadoramente, prova-se a detecção das "ondas" magnéticas, o fenômeno foi previsto há 100 anos. Nesta semana, pesquisadores anunciaram esta descoberta fantástica e complicada. Eles detectaram ondulações -como se fosse um oceano- no tecido que forma o universo. Um fenômeno que foi previsto por Einstein há cem anos e que abre uma nova Era para a astronomia. O que os pesquisadores do projeto Ligo (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) encontraram essencialmente foram "distorções no espaço e no tempo", causadas sempre por um par de objetos com massas imensas interagindo entre si. O espaço, que para Newton era plano é, agora, vago e dependente dos fenômenos de “ondas gravitacionais”. Não funciona mais como um relógio, mas ao sabor destas ondas magnéticas. 
Pergunto-me: a Ciência caminhou e as religiões, hoje em vigor, no mundo? Caminharam? E nossas instituições estão caminhando ou estão na mesma marcha dos últimos 300 anos?
E os homens? Transformaram seus sentires ou são os mesmos de milhares de anos?
Alguns possuem mais de 100 bilhões de neurônios e outros menos?
Ficaram paradas -religiões, instituições e homens- buscando a assertiva de um ato de fé, seguindo rituais alguns estranhos, outros tolos e inócuos, porém todos teatrais.
Dentro da busca científica, tudo no universo demonstra uma evolução lógica trabalhosa em busca de padrões em determinação de um campo racional, tanto em enormes grandezas como em diminutas.
E onde isso leva?
Leva a uma Lei universal única ou múltipla, capaz de trazer Deus aos corações de todos nós, apontando nossa insignificância frente ao universo sem preocupações éticas, balizando em eventualidades provadas, na crença que Deus mesmo pode gerir-se sem o ser humano, seja este de que forma for. Ou ao contrário, negar tudo isso. 
Santo Agostinho, em um lapso de luz,  lá nos anos 300 vê a graça como um ato de vontade que, independe do bem e do mau, gera infelizes e felizes sem qualquer preocupação moral, ética ou anímica, a causal ou motivada. Chegou perto, mas longe demais de uma realidade tal qual quase dois mil anos passaram.
Procure Deus com seu cérebro. Ele pode estar aí, mas busque seu entendimento na Ciência, onde luz especial alguma existe, apontando seu caminho e saiba que, com seu amor a Êle, somente pode servir à sua solidão.  Ele é uma causa incausada. Talvez uma Lei que sequer saiba que exista, mas que gere o mais ínfimo átomo até bilhões de sois.
Mas, é claro, faça o melhor que puder de sua fé.
Contudo, a Ciência é “caminho de Deus”.
Mas sei que ninguém lerá esta crônica. 
J. R. M. Garcia.
<martinsegarcia@uol.com.br>

quinta-feira, 28 de abril de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) -O UNIVERSO E O HOMEM-

O  UNIVERSO  E  O  HOMEM


Há 100 000 000 000 de galáxias no Universo.
Imagine! De galáxias com milhões de sois como o nosso.
Segundo estudos de astrofísicos da universidade norte-americana Harvard, existem pelo menos 17 bilhões de planetas parecidos com a Terra apenas na ViaLáctea. Se ampliarmos a pesquisa para qualquer tipo de planeta (como os parecidos com os gasosos do Sistema Solar), os astrônomos calculam cerca de 100 bilhões de planetas. Já o número mais aceito de estrelas no Universo é da ordem de 70 sextilhões (10^22). E as estimativas indicam que há cerca de 100 bilhões (10^11) de galáxias.
É muita coisa, não é ? Isso mensurado em volume transtorna qualquer um.
E nosso cérebro ?
Nada menos que 100 bilhões de neurônios.
Cem bilhões para cada um fazendo besteiras, nulidades, crimes, horrores, idiotices, crime de toda ordem.
Por que qualquer forma de onda, (a luz por exemplo), tem o limite de velocidade determinado em  299 792 458 m / s?
A essa velocidade o espaço termina.
Como e por quê? Sem espaço....., como a onda de luz poderia existir?
Porque a esta velocidade a luz se transforma em matéria densa.
Isso, é o que somos. A terra, nuvens, água, o ser humano, os animais irracionais, é matéria densa. Não mais que isso.
E o que somos com estes 100 bilhões de neurônios vagando neste planetinha?
E pensar que todo este universo conhecido foi criado em um segundo, quando tudo era ainda somente luz,  cujo som reverbera ainda nos mais longínquos  rincões.
.......
A História continua.
J. R. M. Garcia.


quarta-feira, 27 de abril de 2016

BORGES E GARCIA = CRÔNICA E CONTOS = COITADO DA DILMA !

BORGES e GARCIA = COITADA DA DILMA ! =


Coitada desta mulher !
Será que seus amigos pessoais não enxergam que ela tem de ver-se livres destes encargos. Por quê, com amizade e modos, não a aconselha  abandonar este cargo ?
Ela não tem competência nenhuma. Nada vê. Nada sabe. Nem os princípios fundamentais dos princípios republicanos nunca os leu.
Eles, os mais próximos, são os que por amor a Deus e a ela, teriam a obrigação de dizer-lhe que é totalmente incapaz desta aventura. É quase uma mongoloide no trato destes assuntos de estado.
Poderia ser dona de uma pensão, de um restaurante, de um posto de gasolina em um subúrbio. Nada que fosse complexo demais. Sua compreensão e inteligência não alcança.
Vocês, que são amigos dela, muitas vezes íntimos, ficam a estimulá-la neste sofrimento que ela não pode entender.  O interesse é muitas vezes de vocês mesmo,  que gozam da benesses do cargo, estimulando-a nesta via crucis. E sabem, espertos que são, que ela nesta doideira está causando grande mau a nação, mas de igual forma insistem em seus cargozinhos miseráveis agarrados a um pau de sebo.
Dilma !
Tenho muita pena de você. Não ouça estes malandros dizendo-a competente. Desista disso. Vá para casa e descanse.
Boa semana.
J. R. M. Garcia.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) = IGREJINHA AZUL =

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

IGREJINHA AZUL 



Da janela de meu apartamento, que é uma torre, vejo os limites da cidade e bem além, as serranias que a cercam. É pequenino, mas a amplitude da visão larga, exceto para o lado norte.
Nesta vastidão, entre o pôr e o nascer do sol, vejo muito da cidade.
E aqui perto, logo fora do condomínio, vejo uma pequena igrejinha azul. Pequenina mesmo. As vezes há culto por lá. Outras não. Quando há algum cerimonial, o que é raro, ela encanta-se com luzes por todos os lados, inclusive o patiozinho  à sua frente  que fica cheio de fieis.
Logo sei da cerimônia, pois as vozes de um coral espargem pelo espaço adentrando ao longe por minha janela. Ponho-me de pé à distância, a ver o pessoal simples que lá se reúne. Sei que são simples, porque poucos são os veículos que param nas cercanias e a simplicidade dos carros.
Então, olhando na noite escura aquela manchinha azul iluminada, sei que há prece.  
As vezes em silêncio oro também. Outras sinto a alegria imanente daquela fé ardente, daquele punhado de pessoas enviando suas orações ao infinito longe dos grandes centros, das catedrais, das multidões.  
Não sei qual Deus poderão ouvi-las – tão poucos - mas sei de sua pobreza, de sua humildade, de suas dificuldades e temo com receio de que eles se percam e desfaçam nos dias terríveis que virão.
Que Deus esteja sempre entre eles e lhes conservem sempre a fé incandescente em seus corações.  
Um bom fim de semana para você, Igrejinha Azul.
J. R. M. Garcia.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

CRÔNICAS E CONTOS(Borges e Garcia = A SOBERBA =




A  SOBERBA 

Voltando de Brasília nesta manhã.
Fui assistir o início dos funerais de Dilma seguida pelo seu parceiro próximo, o Lula.
O avião correu na pista levantou a frente e, sobrevoando em ascensão, fez uma volta lenta sobre aquela cidade que, do alto, é linda. Na terra é insuportável.
Ainda estava na cabeça, na memória, os gritos desesperados de alguns deputados. A imagem que me restava era da passividade de Eduardo Cunha, sendo ofendido, humilhado, mas levando avante a sessão.  Por alguns instantes imaginei que ele não toleraria tanto.
Hoje, agora, será que Dilma e Lula continuarão com suas ameaças e bravatas.
Como disse um deputado idoso, afrodecendente, lá dos grotões de Minas Gerais: “ A SOBERBA PRECEDE À QUEDA”.
E, é fato.
Faz tanto tempo que Lula e Dilma frequentam os aviões em voos especiais, veículos luxuosos  chapa branca e palácios, que se esqueceram de quem os sustentava era  o povo. Assim, subiu-lhes à cabeça a soberba, a empáfia,  a altivez.
Ser altivo é ser humilde, educado, trabalhador, honrado e recusar cargos e benesses do poder.
Não é o que foi feito por Dilma e Lula.
Enfim, agora, após a queda, que Deus lhes dê tempo para mais pensarem no que é ser humilde.
J.R.M.Garcia


sábado, 16 de abril de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) "OREMOS"

OREMOS

Ganhando ela e ou ele, ou Temer, o Brasil se vê prejudicado frente ao mundo.
 DILMA IRADA

LULA  BÊBADO  EM VÁRIAS  OCASIÕES

TEMER EM CERIMÔNIA

Estes teriam que enfrentar esta.

DIRETORA GERAL DO FMI
Christine Lagarde.  

De acordo com os dados do FMI publicados pelo jornal O Globo, a dívida externa brasileira total atingiu 750 bilhões de dólares (o equivalente a 1,8 trilhão de reais), ou 33,4% do Produto Interno Bruto (1,01% do PIB global). O órgão observou ainda que o governo brasileiro deve agir com rapidez para reduzir o prejuízo.
Mais: “O Brasil saltou da sexta para a terceira posição na lista dos países com o maior volume de dívida externa, apontou relatório divulgado nesta terça-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).”  
Assim com os problemas gigantescos que temos, sobretudo institucional, com nossa péssima formação em moral e cívica, será difícil resolver estas dificuldades.
Logo, o meio único é orarmos. 
J. R. M. Garcia. 


quinta-feira, 7 de abril de 2016

NOITE ILUMINADA (Borges e Garcia)

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)





Hoje os caminhos já não existem, as estradinhas de terra das fazendas  acabaram, os pastos  desapareceram, as casas dos peões foram todas convertidas em canavial.
Isso faz tempo.
Era uma noite escura. Escura como poucas. Mas ao longe vinha um odor de terra molhada, como se em algum lugar próximo estivesse chovendo ou chovido.
Eu ia para a fazenda, que era perto, guiando uma camionetazinha velha, mas bem tratada, de meu pai.
Isso podia ser por volta das nove horas da noite. Ia só.
Teria de passar um córrego que, por receio de atolar, teria de cruzá-lo em uma pinguela (madeira amarrada entre si de forma a meio equilibrarmos sobre ela). Parei antes da descida para o córrego e deixe longe do atoleiro o veículo.
Fui descendo a pé. Estava com muita pressa, pois tinha de voltar logo.
Quando vi, de repente, como se surgisse do nada, de todos os locais, por toda parte, voando baixo como se forrasse o chão muito mais de milhares de vaga-lumes. Dava para enxergar o caminho. As mãos enchiam de vagalumes.
Parei. Assustei. Nunca vira aquilo. E nunca mais vi.
Coincidência ou não olhei o céu. Estava cravejado de estrelas. Pensei ainda:
---Estrelas na terra e no céu !
A noite não era mais escura.
Eu senti.
Já podia ir agora com calma buscar os peões: meu pai acabara de deixar a vida agônica para dormir o sereno sono dos mortos.  
Não havia mais pressa.
         J. R. M. Garcia.
<martinsegarcia@uol.com.br>


quarta-feira, 6 de abril de 2016

DESPEDIDA SOLITÁRIA (Borges e Garcia)

= DESPEDIDA SOLITÁRIA =


Não.
Não a esqueci.
Isso não.
Mas a lembro sem mágoa, sem nostalgia, sem tristeza.
Uma lembrança fria que me deixa um sorriso nos lábios.
Na verdade foi o tempo que passou.
Nunca mais a vi.
Nunca nos escrevemos. 
Não havia mesmo o que dizer.
Será que havia?
Será sempre uma dúvida.
A gente finge que teria o que dizer. Mas na verdade não.
O tempo passou. .
Acho que se a reencontrasse não saberia quem.
Abraços a todos.
J. R. M. Garcia.


domingo, 3 de abril de 2016

CRÔNICA E CONTOS (Borges e Garcia): = ELA ADMINISTRARÁ ASSIM ? =

CRÔNICA E CONTOS (Borges e Garcia):        =  ELA ADMINISTRARÁ ASSIM ?  =


MEU NETINHO SAIU CORRENDO E CHORANDO.
VOCÊS ACHAM QUE ELA, ENLOUQUECIDA ASSIM, ADMINISTRAR ARÁ SEJA LÁ O QUE FOR?
J. R. M. Garcia.
<martinsegarcia@uol.com.br>



sexta-feira, 1 de abril de 2016

CRÔNICAS E CONTOS( Borges e Garcia = CHIQUEIRO =

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)





chiqueiro

Alguém tem de ter coragem para dizer, mesmo que seja em um humilde Blog como este.
Pobres em que?
Em tudo.
Mentiram a nós (brasileiros) tanto sobre nossa história como sobre nosso país). Nestas mentiras passamos a acreditar que o Brasil é rico mas que é explorado. Primeiro pela colonização e agora pela má gestão e corrupção.
Sob certo aspecto até seria bom se fosse verdade, pois se assim fosse conseguiríamos, em algum tempo, ver-nos livres desta exploração estrangeira.  
Mas, com poucas, reflexões estes fatos são desmentidos.

PRÉ DESCOBRIMENTO
Voltemos no tempo. Ano 1.400. As Américas ainda virgens e não descobertas.
“Passemos os olhos” pelos territórios, desde a América do Norte até a Patagônia.
No que é hoje o território brasileiro veríamos nativos que, comparados às demais civilizações nativas do resto da América (Latina, Central e do Norte), eram os menos  laboriosos.
Pensem na Civilização Inca. Ou nos Astecas ou nos Maias.
Não há como compararmos os feitos, avanços, estrutura social, conhecimentos de geometria, astrofísicos dos demais povos nativos das Américas com os nativos que habitavam o que então seriam nossos  território brasileiro.
Os nativos “brasileiros”, no momento da descoberta do Brasil, eram compostos por tribos seminômades que subsistiam de caça, pesca e coleta e da agricultura itinerante. Uma existência muito primitiva e muito atrasada em comparação com os demais nativos do resto da América.
Aqui não se encontra pirâmides construídas como os Astecas fizeram, não houveram cidades como Macho Picchu. Nada.
Os nativos viviam uma economia de subsistência.
Assim, antes do descobrimento, o que é hoje o território do Brasil, já era a “região” mais pobre e menos desenvolvida da América. E destruímos a árvore que nos deu o nome. Até nisso !

DESCOBRIMENTO
Cheguemos, agora, no descobrimento.
Fomos colônia. É certo. Mas a pergunta é: colônia de quem?
Portugal. Ai que desgraça !
Afora o início das “grandes descobertas” Portugal tornou-se, rapidamente, ainda no século XVI, a nação colonizadora mais atrasada e produtiva do velho continente.
Os fatos falam por si: qual o grande cientista português? Qual o pintor reconhecido internacionalmente? Quem foi o músico que Portugal produziu? Quem é o filósofo português? O autor? O corpo de balé? A ópera portuguesa? Até a música popular é um lamento.
Portugal teve seu Volteire? Shakaspeare? Cervantes? Newton? A língua inglesa é falada no mundo inteiro e possui uma tradição com grandes artistas, entre escritores, poetas e dramaturgos – de Shakespeare e Dickens a premiados escritores contemporâneos – que contribuíram em grande parte para a riqueza da língua inglesa.
Várias regiões e cidades têm associações com grandes artistas, escritores e músicos ingleses, tais como Stratford-upon-Avon (William Shakespeare), Lake District (William Wordsworth), Stroke-on-Trent (Arnold Bennett), Haworth (as irmãs Bronte), Dorset (Thomas Hardy) e Cotswolds (Laurie Lee); Essex e Suffolk (John Constable) e Salford (L.S. Lowry); e Worcestershire (Edward Elgar), Aldeburgh (Banjamin Britten), Liverpool  Abbey Road (The Beatles).
Para citarmos os luminares ingleses, holandeses e franceses precisaríamos um livro.
E as colônias de Portugal pelo mundo. Todas fracassaram. Saímos correndo de nossas colônias.

RESULTADO?
Assim, a conjugação do território mais “atrasado” da América com o colonizador menos desenvolvido da Europa resultou nisso: no Brasil. Somos  filhos miseráveis de um país paupérrimo.

POBRE PELA PRÓPRIA NATUREZA?
Essa é a maior mentira.
Vamos fazer uma conta simples.
O território do estado do Amazonas tem 1.571.000 kms.
O território do estado do Pará tem 1.248.000 kms.
O território dos estados do Nordeste têm 1.558.000 kms.
Somemos: 4.337.000 kms.
Amazonas e Pará são estados que não poderão ser “aproveitados”. São o “pulmão do mundo” e certamente a ocupação agrícola e mineral será muito limitada.
O nordeste, como todos sabemos, padece de rigor climático que o condena ao subdesenvolvimento.
Assim, do alardeado “tamanho” do Brasil (8.515.767 kms.) resta “aproveitável” somente 4.178.767.
Isso incluindo a região do Pantanal que, de fato, tem um subproveitamento.
O Brasil, aproveitável, não é grande como pensamos.
Disso tudo, desta “base geológica” e “ecológica”, somos o resultado.
Compreenda, leitor: não há crítica, não há desdoiro nem muito menos acusação.
Se aqui os nativos que antes nos habitaram  eram “atrasados” e viviam em uma economia de subsistência, não há culpa (nem moral nem de etnia) deles. Assim viviam porque assim era a única maneira que o “território” lhes permitia. Adaptaram-se ao que podia a “plataforma ecológica”.
Não eram indolentes ou degenerados em genética.
Foram o que podiam ser no território que habitavam.
Idem Portugal. Um pequenino país, digno de mérito pelo esforço, mas pobre.
Negar isso seria negar Darwin.
Desta formação, então, INICIAMOS o Brasil e aqui estamos.
Sem talentos, sem capacidade de trabalho, sem espírito cívico, sem coragem, em terras de difícil exploração. Embora pareça que não,  nosso solo, quando não é cerrado é nossa “ floresta”  (uma vez derrubada não volta a nascer, enquanto em outros territórios mais férteis de outros países rebrotam rapidamente).
Veja o exemplo da Serra do Mar. Uma vez destruída não se refez nos últimos 400 anos. Minas, nosso interior é um estado tão pobre que, mesmo com adubos nada viceja. A primeira estação de chuvas leva todo adubo. Até o Velho Chico está secando. A bacia amazônica é tão terrível, que até hoje não conseguiram mapeá-las e sua floresta está em extinção. Extinção para uso de pastos, os quais, cinco anos depois, terão novamente de ser novamente adubados.
Somente um exemplo: no interior dos EUA, nas planícies habitavam mais de 80 milhões de   em pastagens naturais, quando ali chegou o homem branco. É mais do que hoje, 500 anos após, representa três vezes nosso rebanho atual, a custa de remédios, adubos,  fazer e refazer pastos. E mais: lá havia os
, cavalos selvagens de ótima qualidade. Os selvícolas tinham tendas de couro, organização social  complexa e formaram uma verdadeira federação para enfrentar a colonização.   O capim que aqui nasce é todo oriundo da África. Nada é natural. Tudo artificial. O capim natural daqui não era comestível por animais,  senão por capivaras, tatus e bichinhos de pequeno porte. Um búfalo é tão forte que mata em 10 minutos um boi destes nossos. E tinha mais: ursos pardos e negros e bando inumeráveis de lobos selvagens.
As florestas artificiais que vemos hoje aqui, são apenas de eucaliptos, madeira frágil e somente surte algum efeito porque é tratada.
O solo é pobre, a vegetação é pobre, o sertanejo é um pobre fraco.
Faça um pequeno esforço de memória e veja se consegue lembrar de uma mente criadora aqui no país. Além do carro de boi e da carroça, o que foi feito? Carrinhos de mão? Padiola? Teares de madeira, roca. Não criamos nada. Chegamos aqui e ficamos no estágio anterior aos  egípcios até um século atrás.  Nem uma máquina de costura. O que desenvolvemos foi oriundo de criações alheias, vindo de longínquas terras. Do automóvel ao avião, nada se deve a nós. Remédios não passamos de curandeirismo advindo de índios, sendo os remédios todos modernos, TODOS, de origem estrangeira.
Mas faça, com experiência, o inverso.
Procure um herói nacional. Um. Tiradentes mais parece uma vítima traída pelos seus covardes companheiros a ponto da esposa de um destes enlouquecer do espírito miserável de seu ex-amigo. Isso de Duque de Caxias ! O que se sabe é foi o carrasco do Paraguai, matando crianças e mulheres golpe de espadas, pois indefesos. Quando viu aquele povo tão miserável já sendo moído por Solano Lopes, pediu para deixar a chefia da incursão e retirou-se para a vida gostosa e folgada do Rio de Janeiro. Aí está nosso grande herói.

ESTA É A LISTA DAS OIRGANIZAÇÕES AGRACIADAS COM O NOBEL.
90% norteamericanas
2.   União Europeia, Paz, 2012
5.   Organização das Nações Unidas (ONU), Paz, 2001
6.   Médicos sem Fronteiras, Paz, 1999
9.   Forças de manutenção da paz das Nações Unidas (Capacetes Azuis), Paz, 1988
10.                    Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear, Paz, 1985
11.                    Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Paz, 1954/1981 (duas vezes)
12.                    Amnistia Internacional, Paz, 1977
13.                    Organização Internacional do Trabalho (OIT), Paz, 1969
14.                    Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Paz, 1965
15.                    Comité Internacional da Cruz Vermelha, Paz, 1917/1944/1963 (três vezes)
16.                    , Paz, 1963
17.                    American Friends Service Committee, Paz, 1947
18.                    Sociedade Religiosa dos Amigos (Quakers), Paz, 1947
19.                    Comitê Internacional Nansen para os Refugiados, Paz, 1938
20.                    Gabinete Internacional Permanente para a Paz, Paz, 1910
21.                    Instituto de Direito Internacional, Paz, 1

ESTA A LISTA DOS AGRACIADOS PELO NOBEL NA ARGENTINA
-César Milstein, Fisiologia ou Medicina, 1984
1.   Adolfo Pérez Esquivel, Paz, 1980
2.   Luis Federico Leloirnasc. França, Química, 1970
3.   Bernardo Houssay, Fisiologia ou Medicina, 1947
4.   Carlos Saavedra Lamas, Paz, 1936

Brasil.

NENHUM.

Perseguição? Eh! É. Deve ser.
A grandeza do café e de outras culturas aqui foi resultado da escravidão, o  que destruiu a Serra do Mar, plantando de forma errada esta maneira burrada, de trilhar a água de descida. Será que os “coronéis” imaginavam que água subia quando chovia. E o aluvião também?
Você quer  saber de mais uma?
D. João VI não limpava a bunda. Faziam-nos os escravos. E banho? Um a cada 3 meses. Fedia à distância.
Aliás. O Rio de Janeiro fedia, pois os escravos carregavam em seus ombros nus, à noite, as bostas fétidas que os brancos cagavam escorrendo sobre suas cabeças.
Não se conhece na História tal tratamento dado seja em que raça for.
Enquanto isso nos EUA Abrahan Lincoln lançava muito antes a ferrovia transcontinental, isto depois de quatro anos de guerra interna tentando unir o país durante terríveis anos.  
Mas antes de Lincoln, em 1776 os EUA já tinham feito sua independência e promulgado sua Constituição.
Mas esta não é nossa pobreza  -desculpem-me os patrícios-  é a pobreza moral que habita nossa alma.
Nossos arquétipos permanecem em nosso espírito aqui e ali.
 “SOMENTE OS MILÊNIOS ENCARREGARÃO DE DESFAZER”
JUNG 
PORQUEIRA FINAL
NÃO PRECISA DIZER NADA. QUEM NÃO VÊ É CEGO.
PORÉM, SEM CULPA.
SOMOS VÍTIMAS E CARRASCOS DESTES ARQUÉTIPOS QUE HÁ MILHARES DE ANOS FOI GERADO EM NÓS. (Jung)
SEM CURA.

OBS: SALA VIP DO AEROPORTO DE BRASÍLIA GRATUITAMENTE AS "OTORIDADES"