sexta-feira, 5 de agosto de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)


MARACANÃ ASCENDENDO A PIRA 

 GISELE  CAMINHANDO A RAMPA


OLIMPÍADAS 


Não assisti tudo. Muitas nações. Parece que não se acabava mais. Nunca pensei que o mundo fosse tão grande e as dimensões de suas fronteiras tão imensas.
Que espetáculo vi?
Magnífico!
Ali, eu imagino, está representada a síntese de todo universo humano.
E de que forma estavam?
Com as cores, a indumentária, os modos de seus países. De turbantes alguns, descalços outros, lenços na cabeça muitos, saias (longas saias para homens e mulheres), ternos e gravatas uns poucos. Loiras, morenas, pretas, lindas algumas outras nem tanto. Polônia era o país de traje mais lindo. As kenianas as mais lindas.
A maior delegação era dos EUA, de terno e informal esporte azul e branco.
A Rússia desfalcada na metade de sua delegação, tinham um sorriso contido nas faces. Certamente lembrando seus colegas atletas que foram impedidos de competir.
O Japão portando em cada mão uma bandeira do Brasil com sua natural reverência e agradecimento ao país sede destas Olimpíadas.
Posso dizer que, em minha ignorância, não consegui distinguir 20% das nações.
Delegações pobres com no máximo seis pessoas. Uma nação de menos de seis pessoas, refugiados que chegaram parte à nado no continente europeu.
Negros de tribos africanas e ilhas perdidas no Pacífico, que, pelo seu pequeno número, deixa uma mensagem de fé no ser humano.
Toda etnia do planeta. Não havia um só lugar no Maracanã na plateia e no seu campo.
Uma flor aberta para o céu.
Sorrisos!
Alegria!
Danças, cantorias informais!
Fé!
Uma esperança de amor.
Esse bordado vivo, desfilando aqui com liberdade e esperanças, na forma que em suas nações permitem, é o Brasil, somos nós sem tirar nem por. Uma miscelânea de cores, gente e cantos.
Onde vamos?
Não sei.
Um ótimo fim de semana com a festa do esporte.
J. R. M. Garcia.