O drama de um “blogueiro”
-se é que este nome seja aplicável ao nosso idioma- são muitos.
Ninguém abrirá seu Blog
por causa de você, a não ser que seja seu amigo pessoal. 
A atração é a própria
página. 
Logo as preocupações são
muitas. 
       A
primeira é acertar a matéria sempre ao gosto dos que vão acessá-los. É trazer
prazer para os que o leem, mas sem esquecer que estes temas sejam matérias além
da mera distração. Há que se informar, comentar, trazendo alguma utilidade ao
leitor. É trazer a cada um, algo que possa interessar universalmente. 
       A
segundo é que a matéria não seja extensa. Ninguém abre um blog para ler folhas
e folhas de um assunto. Logo a súmula, o resumo tem de ser necessário. 
       A
terceira é que a linguagem seja escorreita, acessível, facilmente assimilável,
própria de um diálogo entre o que escreve e o que o lê. 
       A
quarta é trazer alguma ideia nova sem ser maçante, se possível original, algo
diferente, e a um só tempo novo mas do conhecimento geral.  
       A
quinta é que você tem, a qualquer custo, fazer-se próximo ao leitor, como se
estivéssemos conversando e não uma conferencia. É como se os dois estivessem
dialogando em um ambiente agradável.
       E,
ao final, a escolha da foto para ilustrar o texto. O fato de você gostar da
foto, isso não interessa ao leitor. Ele é quem tem de gostar.
       E
no fim, é você abrir o Blog e no correr do dia ver que menos de 100 pessoas
visitaram sua página. 
       Essa
é a tristeza final que nos desanima quase a ponto de chorar.
       Mas,
afinal, é exatamente isso.
       Somente
visitam o que vale a penas.
       Bom
domingo para todos. 
       Abraços.
       J. R. M. Garcia
