sexta-feira, 12 de novembro de 2021

ELOGIO A PREGUIÇA (CONTOS E CRÔNICAS)

 

ELOGIO A PREGUIÇA

            Por que pode o filósofo Erasmo de Roterdã, escrever sua obra magistral , inigualável ,"ELOGIO A LOUCURA" , se eu deste cantinho humilde não ouso nem uma letrinha? Acontece que ele escreveu de um porto famoso, o de Roterdã e eu escrevo aqui das margens plácidas de um rio que está morrendo, o Tijuco. Se eu escrevesse de um porto do rio  Sena teriam feit valsas em meu nomezinho. Mesmo do Tejo haveriam de lembrar-me em fados. 
Como Roterdã é o maior porto marítimo da Europa, faz só do nome tremermos de medo.
                               Comecemos.
                               Por hora ainda não se tem na carteira de trabalho onde fique fixado em letras legíveis: "PREGUIÇOSO". Mas este honroso qualificativo ainda não é usual. Por hora há preconceito demais nesta nominação. Deus cedeu nesta designação um ato ato de louvor e uma graça de efetivo amor como a imitar o desejo inconsciente de todos. Muitos seriam poupados de apresentar suas qualidades uma vez que as estampariam já na Carteira de Trabalho.
                               Vocês já observaram a cara de alegria que encanta todos no que se chamam "sextar". Sextar é o sinônimo sexta feira, o último dia de trabalho para muitas das pessoas. Logo  este dia, ao findar, é a esperança de nada fazer no sábado e no domingo. 
                               Compare. O rosto dos bebês, vendo uma barra de chocolate, é o mesmo. 
Ambos puros, livres, doces, expressivo, sem culpa. É só expectativa. Convence-nos a alma.
                               O preguiçoso é um caminho para a eterna felicidade.
                               Dizem que trabalhei muito. Besteira ! Enganei-os, porque começando a vida em um apartamento de duas peças, tendo de vender doces para viver, pagando aluguel, o quê eu levava era pancadas e mais pancadas. Tinha medo das pancadas, mas nunca abandonei este sagrado amor que é a eterna PREGUIÇA. 
                               Se o holandês elogiou a apoteótica loucura eu, com muito carinho, amo a preguiça. A preguiça cura tudo. É um santo remédio contra esta maldição demoníaca do prática do trabalho. 
                               O sentimento de culpa é um pecado que todos malandros recomendam. 
                               Quando no começo você livra-se desta mazela crônica que  é o trabalho, quebre os dedos de todos que lhe apontam o dedo da culpa, aconselhando ao contrário. Levante a cabeça e responda : "vade retro", Satanaz. "Somente "trabalho" com o amor, no  amor e pelo amor. 
                               Siga e m frente Amigo. 
                               Hoje já pode "sextar".
J. R. M. Garcia. 
                                  
                                
                                 

 

sábado, 30 de outubro de 2021

 NOSSA IDIOTICE É MAGRISTRAL

                " 7 trilhões. INSISTO: a progressão é exponencial e não matemática.
            Enfim. Nada resolverá, por quanto a energia que vem das plantas, em queimadas é pura ilusão. Gerando pobres como a terra a popução vai nos afogar. Isso se deve a Igreja católica e a indústria expansionista que se implantou no globo. Devorará o planeta. 

José Roberto Martins garcia.

ONU divulga projeção sobre população mundial; veja números

sexta-feira, 22 de outubro de 2021




BC enfrenta o inexorável desafio de reverter o irreversível!

NGO-CambioNews grd

BC enfrenta o inexorável desafio de reverter o irreversível!

O tempo é implacável, na maioria das vezes não permite que se resgatem erros cometidos na trajetória, e este é o desafio posto ao BC por não ter feito a coisa certa no tempo certo, e, agora, com a inflação consolidada no país de forma irreversível busca justificá-la de diversas formas, mixando ou atribuindo culpas a ocorrência da pandemia, a escassez de produtos e a elevação dos preços,  buscando ocultar as omissões antecedentes que consolidaram a base de sustentação da inflação presente.

VOCÊ JÁ TEVE A HONRA DE TROCAR IDEIAS COM ESTE HOMEM. 

A REALIDADE DO BRASIL NESTE TEXTO ABAIXO 

O Brasil tem problemas maiores com a inflação, até porque estimulou a elevação dos preços internos pela contaminação dos preços externos que rebotaram para a economia interna, ainda num ambiente de não escassez, ao implementar a tese do "câmbio alto e juro baixo", teoricamente correta como estratégia tentativa, mas que logo se revelou com baixa aderência do setor produtivo que não reagiu com investimentos e nem com incremento das exportações, que na realidade ficou restrito ao setor de commodities, em especial o agronegócio, que já tinha preços internacionais aquecidos e alavancou seus ganhos com o dólar alto.

Hoje o país exporta 70% em commodities, retornou a sua condição colonial, e pode ter problema logístico de escoamento dos produtos já que o seu modal de transporte é 70% rodoviário dependente do diesel, e que começa a criar inquietações nas empresas de transporte.

Então, neste cenário adverso praticamente irreversível o BC busca corrigir o incorrigível e não logra sucesso e todo o contexto coloca muitas dúvidas acerca de como será 2022, que se configura com grande potencial de ser um ano perdido.

A serpente inflacionária, agora aquecida pelos custos devido a escassez dos produtos e pelas crises hídrica/energética, está consolidada e não se vê reversão consistente no curto prazo, o que compromete 2022, e a ineficácia de alcance de medidas como elevação da taxa SELIC ou oferta massiva de dólares, na forma de contratos de swaps cambiais ou moeda à vista, é notória.

O antídoto temporal à ascensão do preço do dólar teria sido a elevação da SELIC no tempo certo, na medida em que se verificava o insucesso da tese do "câmbio alto e juro baixo", que a despeito de tudo também foi excessivo.

O BC/COPOM claudicou, fazia o "discurso" certo, mas tinha atitude incompatível, não foi o gestor eficiente, o zelador da política monetária.

O tempo cria o imponderável, agora temos um quadro irreversível e, certamente, o BC/COPOM adotará tardiamente e ainda assim de forma modesta a elevação da taxa SELIC e se limitará a intervenções no câmbio com oferta de contratos de swaps cambiais e/ou dólar à vista.

Mais do mesmo, e seguimos....

O contexto atual é de retrocesso, projeção do PIB 2022 cadente forte, e, naturalmente, queda de arrecadação num ambiente de aperto da questão fiscal, que ainda permanece indefinida e pressionada pela necessidade de planos assistenciais e acomodações dos pagamentos dos precatórios.

O risco CDS tem captado esta mudança de humor e com isto acentua-se a queda dos investimentos estrangeiros e, também, da FBCF, o que compromete cada vez mais a ambição da retomada da atividade.

Na medida em que a pandemia vai "aliviando" sua pressão sobre a atividade, a tendência é que ganhe notoriedade a dimensão dos danos causados pelas falhas na política monetária ao longo do governo, em especial antes mesmo da pandemia.

O viés do preço do dólar pelo ambiente interno é de alta, podendo ser contemporizado pelo comportamento externo, mas a tendência perdura esta, enquanto o juro deverá continuar pressionado e a Bovespa pode sofrer o refluxo de grande parte dos recursos que detém atualmente para a renda fixa, que tende a se configurar mais atraente e segura como perspectiva de rentabilidade.


Sidnei Moura Nehme
Economista e Diretor Executivo da NGO Corretora de Câmbio

O tempo é implacável, na maioria das vezes não permite que se resgatem erros cometidos na trajetória, e este é o desafio posto ao BC por não ter feito a coisa certa no tempo certo, e, agora, com a inflação consolidada no país de forma irreversível busca justificá-la de diversas formas, mixando ou atribuindo culpas a ocorrência da pandemia, a escassez de produtos e a elevação dos preços,  buscando ocultar as omissões antecedentes que consolidaram a base de sustentação da inflação presente.

O Brasil tem problemas maiores com a inflação, até porque estimulou a elevação dos preços internos pela contaminação dos preços externos que rebotaram para a economia interna, ainda num ambiente de não escassez, ao implementar a tese do "câmbio alto e juro baixo", teoricamente correta como estratégia tentativa, mas que logo se revelou com baixa aderência do setor produtivo que não reagiu com investimentos e nem com incremento das exportações, que na realidade ficou restrito ao setor de commodities, em especial o agronegócio, que já tinha preços internacionais aquecidos e alavancou seus ganhos com o dólar alto.

Hoje o país exporta 70% em commodities, retornou a sua condição colonial, e pode ter problema logístico de escoamento dos produtos já que o seu modal de transporte é 70% rodoviário dependente do diesel, e que começa a criar inquietações nas empresas de transporte.

Então, neste cenário adverso praticamente irreversível o BC busca corrigir o incorrigível e não logra sucesso e todo o contexto coloca muitas dúvidas acerca de como será 2022, que se configura com grande potencial de ser um ano perdido.

A serpente inflacionária, agora aquecida pelos custos devido a escassez dos produtos e pelas crises hídrica/energética, está consolidada e não se vê reversão consistente no curto prazo, o que compromete 2022, e a ineficácia de alcance de medidas como elevação da taxa SELIC ou oferta massiva de dólares, na forma de contratos de swaps cambiais ou moeda à vista, é notória.

O antídoto temporal à ascensão do preço do dólar teria sido a elevação da SELIC no tempo certo, na medida em que se verificava o insucesso da tese do "câmbio alto e juro baixo", que a despeito de tudo também foi excessivo.

O BC/COPOM claudicou, fazia o "discurso" certo, mas tinha atitude incompatível, não foi o gestor eficiente, o zelador da política monetária.

O tempo cria o imponderável, agora temos um quadro irreversível e, certamente, o BC/COPOM adotará tardiamente e ainda assim de forma modesta a elevação da taxa SELIC e se limitará a intervenções no câmbio com oferta de contratos de swaps cambiais e/ou dólar à vista.

Mais do mesmo, e seguimos....

O contexto atual é de retrocesso, projeção do PIB 2022 cadente forte, e, naturalmente, queda de arrecadação num ambiente de aperto da questão fiscal, que ainda permanece indefinida e pressionada pela necessidade de planos assistenciais e acomodações dos pagamentos dos precatórios.

O risco CDS tem captado esta mudança de humor e com isto acentua-se a queda dos investimentos estrangeiros e, também, da FBCF, o que compromete cada vez mais a ambição da retomada da atividade.

Na medida em que a pandemia vai "aliviando" sua pressão sobre a atividade, a tendência é que ganhe notoriedade a dimensão dos danos causados pelas falhas na política monetária ao longo do governo, em especial antes mesmo da pandemia.

O viés do preço do dólar pelo ambiente interno é de alta, podendo ser contemporizado pelo comportamento externo, mas a tendência perdura esta, enquanto o juro deverá continuar pressionado e a Bovespa pode sofrer o refluxo de grande parte dos recursos que detém atualmente para a renda fixa, que tende a se configurar mais atraente e segura como perspectiva de rentabilidade.


Sidnei Moura Nehme
Economista e Diretor Executivo da NGO Corretora de Câmbio

DEZ A LAVRATURA DESTE SENHOR. SÁBIO.

seu pai


segunda-feira, 2 de agosto de 2021

VOTO DIRETO, INDIRETO, TORTO.....(CRÔNICAS e CONTOS)

 VOTO DIRETO, INDIRETO, TORTO, ANTOLÓGICO (de ANTA)


               Esse país aqui é mesmo uma REPÚBLICA de BANANAS.
              Não que se busque desmerecer o animal anta e as bananas. A fruta é muito gostosa. Não conheço ninguém que não a apreciasse. Aliás, nem sei exatamente porque uma república desqualificada como a nossa,  é chamada "república de bananas". Por quê desqualificar a fruta, ora !
        Quanto a Anta, é um animal que, de tão dócil, é criado como doméstico. Por quê desqualificar um bichinho tão manso que se cria no galinheiro ? Respeite-se este animalzinho e dele não faça julgado. A anta aqui é outra. É a sucessora de Lula. 
                Aliás, o assunto aqui é bem outro. 
             Não entendo porque, tempos atrás, o STF , esta coisa mal criada e tosca, aprovou o uso das urnas eletrônicas ? Gilmar Mendes, Barroso e outros, que hoje detestam a urna aditável, muito mais claras, democráticas, de fácil e rápida apuração. O que mudou ? 
         Querem "provas" que o Presidente as teria. Não bastam as verossimilhanças    de coincidências sequenciais nas votações atípicas do passado ? Isso o Presidente demonstrou à saciedade.
                 Pergunto com a franqueza mais pura e a certeza mais absoluta:
                O SISTEMA BANCÁRIO É HOJE UMA MODALIDADE UNIVERSAL. OPERAM O  DIA TODO DIAS E NOITES COM CARTÃO DE CRÉDITO, REPASSE DE DINHEIROS E PRATICAM VIA INTERNET TODOS SEUS NEGÓCIOS.
                Por que não existe fraude no sistema ?
                Por quê não contratamos uma empresa desta para implantar aqui o sistema deles?
             Essas empresas, que lidam com bilhões em várias nações do Globo, por acaso "erram", fraldam, equivocam ? 
                O que Barroso quer é rolo. Jurista não é estudioso de informática, este cidadão não passa de um cisco.

J. R. M. Garcia.