domingo, 19 de agosto de 2012

= SUCESSO NOS SEX SHOPS =

BOTAS ESTILO  “Fifty Fifty”

       “O sucesso do romance erótico “Cinquenta Tons de Cinza”, está tendo reflexos além do mercado literário. Sex shops e até lojas de departamento, estão enfrentando um súbito aumento dos itens usados paresquentar a trama da obra de E.L. James”
        Não li o livro.
        Não sei nem se tem qualidade literária.  
    Ao que consta da reportagem, o aumento na aquisição de vibradores chega a 10.000 por dia nos Sex Shops e até em lojas de departamento.
    Dizem ser mídia quem está promovendo tal sucesso. Pode ser. Mas filas de até 400 pessoas ficam a espera para aquisição nas portas da Trojan, lojas especializadas na venda de vibradores.

ÉMILE ZOLA

    Émile Zola, gênio das letras universais, idealizador do naturalismo na literatura, redator da famosa carta “J’accuse” ao defender Alfred Dreyfus, o que, provavelmente, custou-lhe a vida, escreveu também Nana (1880), romance polêmico à época, no qual conta a vida de uma mulher livre descrevendo cenas íntimas de suas relações sexuais.
        Este mesmo Zola é quem fala duras frases para a sociedade de então:
“O espectador, considerado individualmente, é por vezes um homem inteligente; mas os espectadores, considerados em massa, são um rebanho que o gênio ou até o simples talento têm de conduzir de chicote em punho.”
        E repete:
“Que patifes, as pessoas honestas.”
E não o diz em romances não. Diz em seus textos muito sérios.
E aqui faço uma ponderação. 


        NAVE ESPACIAL ESTACIONADA EM MARTE 

      Se o ser humano coloca uma nave espacial em Marte; constrói um veículo que voa na atmosfera com  6 milhões de peças; faz intervenções cirúrgicas milagrosas; troca corações; adentra aos mais profundos mistérios no cosmo; pesquisa as infinitamente minúsculas partículas da matéria; vai a profundidades abissais nos oceanos, por quê não pode ele buscar em seu espírito meios de, sexualmente, estimular-se “apimentando” suas relações ?
        Se assim é. Se não se nega e aprova a imaginação humana nas criações e investigações mais distantes do labirintos no Universo e deste planeta, como criticá-lo no avanço de sua sexualidade e na popularização de análogas experiências ?
        Por quê ?
        Tabus ? Preconceitos ? Falsa moral ?
        Seria como preparar quitutes maravilhosos, doces inenarravelmente saborosos, delícias de toda ordem e, em uma festa, mostrá-las aos convivas e, depois, expulsá-los do ambiente.
        Gente !
Apesar da Humanidade, a evolução darwiniana avançará.
J. R. M. Garcia