SEXTA SEM DONO
Amigos.
Iniciar uma crônica e fazê-la, é uma das coisas mais
simples do mundo.
Acordado ou dormindo vive-se pensando. Depois do cérebro
sair da fábrica começa a funcionar e não para mais, a não ser com a morte.
Logo, redigir o quê se pensa é facílimo. O voo de uma
borboleta, o barulho da água pela janela caindo na piscina, o céu azul sem
nuvens, as informações da WEB, a recordações de tempos idos e vividos ou não, a
História, assuntos de toda ordem passam, em minutos, pela cabeça da gente.
Assim, uma crônica por dia não é muito.
Mas (sempre tem um “mas”) escrever algo de qualidade,
passar aos outros nossas emoções momentâneas, nossas impressões sobre algo,
descrever os sons, as imagens, as cores, os sentires, as formas, aquilo que
muitas vezes vai dentro da alma de cada um, o voo incerto de um pássaro de uma
árvore a outra, uma gota d’água que seja, um grito, uma lágrima, um sorriso, o
brincar de uma criança, o desânimo de um velho, a alegria dos que se encontram,
dos que se vão, um adeus, um bom dia, um até amanhã, um amor que nos deixou, o
amor que nos espera, nossos erros, nossos acertos, o dia ao longo de suas
aflições, incertezas e certeza.
Ah ! Aí é difícil demais.
É no detalhe, mais que
nos geral, mas é no geral também, que o mundo se encontra conosco.
Fica aqui estas ponderações simples, singelas, incertas mas, a um só
tempo, à semelhança do Universo que nos cerca e que, afinal, vive dentro de
nós.
Enfim, ai vem um ótimo fim de semana para todos. Esqueçam, se
possível tudo, e vivam. Esta é a última sexta feria de seus últimos dias. O
sábado e domingo nos esperam com muita alegria. Segunda veremos.
J. R. M. Garcia.
ESPERANDO PACIENTEMENTE O FIM DE SEMANA