Uma fiel leitora, que acompanha o
Blog desde seu início, classificou a penúltima crônica, “SEM TÍTULO”, não como
ruim, mas péssima. Ela o fez via Face e recebi através do UOL.
Adoro estes
comentários. Francos, objetivos, diretos, sem meias palavras, sem digressões.
Realmente, eu também
não gostei do texto, nem da ideia, nem do conteúdo e, tão pouco, do contexto.
Como cronista de
jornal tenho mais de 20 anos de experiência. Como advogado, em petições, arrazoados e recursos, mais de 40 anos. Como
“blogista” apenas dois meses só.
No Blog, contudo,
experimento uma dificuldade especial e diferenciada. Aqui a concisão redacional
tem de ser sumulada. É quase um texto telegráfico, com o máximo de conteúdo e o
mínimo de palavras. O relato dos fatos não pode ir além de dois períodos e a
interpretação subjetiva deles nem chega a tanto, pois é quase só sugerida. A
foto, quando se trata de reportagem, ajuda extraordinariamente. Mas isso nem
sempre é possível.
Deste modo, analisar
detalhadamente um assunto, é uma hercúlea tarefa de artesão entalhador em
miniaturas. Não há preâmbulos nem exórdios. A linguagem tem de ser simples,
facilmente acessível e direta.
Antes via o
“bloguista” como um mero diletante, com pouca profundidade. Hoje, se é sério,
sinto-lhe verdadeiro respeito. É um exercício redacional que extrai de seus
neurônios verdadeiras sinapses acrobáticas.
Um “bloguista”
responsável adora a crítica.
J. R. M.
Garcia.