DESBUNDE GERAL
Esta linguagem não é clássica. É vulgar. Mas é
pequena para expressar a pouca vergonha, falta de piedade que cercou as máfias
políticas de nosso país. Quando se fala expressando esta ideia de “desbunde”, é
quando um bêbado faz em sua própria roupa suas necessidades fisiológicas seja
em dejetos, seja em vômito. E o faz publicamente. De preferência em um orgia onde
todos estão no mesmo diapasão.
Nada menos que 9 governadores estão envolvidos
nesta máfia da saúde. E todos os ex-presidentes estão decididamente envolvidos.
Mas é muito mais.
Na lista publicada até o momento, sobre os
investigados estão 9 governadores, 42 deputados e 29 senadores ( mais de 30% do
senado).
Essa lista assustou até jornalista experientes na
mídia oficial.
O prejuízo à saúde pública alcança a importância de
um bilhão de reais.
Na lista de espera por cirurgias emergenciais
encontram-se 23.000 inscritos. Esta lista de espera transcendem muitos anos de
atendimentos. Muitos morrerão.
Obviamente não será possível investigar todos e o
tempo para a realização desta tarefa irá além das eleições do fim do presente no mandato de
Temer.
O Brasil foi mal por má gestão. Mas, pior que isso
é que MÁFIA jogou com seus interesses particulares e confundiu sua atuação com seus
interesses particulares, gerindo para seus ganhos pessoais.
Festa de Cabral dançando na rua em Paris imitando a
bailarinas do célebre Molen Rouge. Niguém
sabe o que veio após a dança dos lenços.
A única saída nisso é cortar os polpudos salários
da Justiça, dos Deputados e Senadores. Se no fim do mês lá o salário régios de suas estripulias não
chegar, a coisa vai pegar fogo.
A olhos vistos estamos vivendo um FURDÚNCIO GERAL.
Bom fim de semana.
J. R. M. Garcia.