sábado, 8 de maio de 2021

TERRA SEM RUMO (COLUNA E CONTOS)

 MUNDO  TRANSFORMANDO   

 


    
                    Deus que me perdoe, mas já não aguento ouvir os meios de comunicação falarem de COVID, CPI do ódio, chacina no Rio de Janeiro e vai por aí os temas. 
                        Para falar sobre outros assuntos peço perdão às vítimas da pandemia, dos falecidos no tiroteio em Jacarezinho e ao Senado Federal com o desbotado Renan gerindo a palhaçada.
                            Quero falar da terra, que está nascendo a nossa volta e sobre nossos pés. 
                            Já pensamos nisso ? 
                            Já há um novo planeta.
                            Entendem ? Melhor: sentem este novo planeta ?
                        As ligações telefônicas nacionais levavam dias; o transporte coletivo e de carga, também, eram semanas dentro do país; os voos de capital a capital levavam horas, quando não impedidos pelo tempo; os prédios limitados a poucos andares por escadas; o sistema de cópia era o carbono; o arquivamento de livros eram as pesadas estantes, cujo manejo necessitavam duas pessoas; o transporte urbano exigia parelhas de dóceis cavalos arrastando bondes;  na comida a tradicional marmita; no sistema bancário eram os antigos talões de cheque;  o asfalto bem ou mal cobriu o planeta; é inconcebível nossa vida aqui sem a rede elétrica e muito mais. 
                       Assim, já vivemos uma nova era sem o sabermos. Este velho novo mundo está a nosso dispor. Estamos dentro desta transformação. 
                          E, por lado outro, vemos que não estamos preparados para este fim e este começo. É a TRANSIÇÃO. Nunca também este planeta teve mudança tão rápida e tortuosa com população incomensurável  como a nossa. Até agora, nem uma alternativa opcional político administrativa, surgiu nos horizonte destes céus. Os paradigmas não se sustentam. Caem no desuso e desmancham como folhas de inverno. 
                     Ninguém é tão criativo quando o bicho homem, mas que se lhe não esqueça outra verdade: incrivelmente destrutivo. 
                      Melhor consultarmos Darwin e Malthus.
                       Até segunda feira gente.
                       Abração. 
                                             J. R. M. Garcia