PERGUNTAR OFENDE ?
Depende.
Se a pergunta for maliciosa, se deixa a pessoa embaraçada com a resposta, se obriga a pessoa a uma resposta ridícula, tudo isso é uma ofensa e não uma pergunta.
Deste modo imagino, com a devida vênia e respeito, que Bolsonaro, tendo expressado publicamente admiração pelo príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman poderia, em um gesto certamente inaudito, mas necessário, retornar com uma uma única pergunta sincera e objetiva ao Sheik:
"EMINÊNCIA. AQUI NO BRASIL NÃO TEMOS O GRAU DE SENSIBILIDADE E EDUCAÇÃO PARA , ENTRE NÓS, PARTILHAMOS A QUALIDADE DE UM PRESENTE QUE SEJA DA NAÇÃO OU DE UMA PESSOA. ENVERGONHADOS ROGAMOS VOSSA PACIÊNCIA PARA ESTA RESPOSTA, A QUAL ESTÁ DEIXANDO EXAUSTO NOSSO GOVERNO".
Pronto. Com esta resposta a dúvida termina. Aquele que deu o presente certamente sabe a quem destinaria.
Seria esta resposta por demais exaustiva, desqualificadora ou ofensiva ao Sheik ?
Penso que não. O máximo que ele poderia seria dar uma gargalhada realmente justificada.
Abração para todo mundo.Bom fim de semana.J. R. M. Garcia.