domingo, 6 de setembro de 2015

= ALEGRE E TRISTE =


              
Não há o quê se falar no Brasil, em assuntos  sérios,  quando se refere a novos empreendimentos.  Isso se dá tanto quanto no campo dos novos  avanços tecnológicos,  como na mudança das instituições e movimentos sociais.
      Sabemos que o ser humano em geral morre de medo do NOVO. Natural este medo. O novo é uma tentativa perigosa. É um contra ponto capaz de gerar todas mazelas.
        Deste modo, aqui no país, quando se fala de uma forma diferente de fazer pão de queijo, biscoitos, bolachas, o malsinado infeliz está destinado ao fracasso.
        Desta forma os criadores de expectativas são taxados de visionários ou loucos. Parafraseando Lavoisier à moda da casa: “Nada se cria, nada se transforma, tudo se copia.” O mínimo que pode xingar o visionário é de doido e, muitas vezes, com muita inveja.
     Amaldiçoamos o governo em todas suas linhas e conduta, mas primeira pergunta que fazemos é ver se o empreendimento está financiado por um órgão federal, por exemplo o BNDS, BB, CAIXA ECONÔMICA etc. E o pior é a pergunta: “Qual a comissão do gerente?”
        E cipoal de burocracia para transpor isso?
      E assim, sem nada criar, sem nada inventar, sem nada produzir de diferente, vamos na esteira das demais nações roxos de inveja.
        Carnaval é nossa única invenção genuína.
        Alegre e triste.
        J.R.M. Garcia.