Não há o quê se falar no Brasil,
em assuntos sérios, quando se refere a novos empreendimentos. Isso se dá tanto quanto no campo dos
novos avanços tecnológicos, como na mudança das instituições e movimentos
sociais.
Sabemos que o ser humano em geral morre
de medo do NOVO. Natural este medo. O novo é uma tentativa perigosa. É um
contra ponto capaz de gerar todas mazelas.
Deste modo, aqui no país, quando se fala
de uma forma diferente de fazer pão de queijo, biscoitos, bolachas, o malsinado
infeliz está destinado ao fracasso.
Desta forma os criadores de expectativas
são taxados de visionários ou loucos. Parafraseando Lavoisier à moda da casa: “Nada
se cria, nada se transforma, tudo se copia.” O mínimo que pode xingar o
visionário é de doido e, muitas vezes, com muita inveja.
Amaldiçoamos o governo em todas suas
linhas e conduta, mas primeira pergunta que fazemos é ver se o empreendimento está
financiado por um órgão federal, por exemplo o BNDS, BB, CAIXA ECONÔMICA etc. E
o pior é a pergunta: “Qual a comissão do gerente?”
E cipoal de burocracia para transpor
isso?
E assim, sem nada criar, sem nada
inventar, sem nada produzir de diferente, vamos na esteira das demais nações roxos
de inveja.
Carnaval é nossa única invenção genuína.
Alegre e triste.
J.R.M. Garcia.