Em circunstâncias de amor, sequer
meto-me a dar palpites.
Até porquê o pior de mim, pode ser o
melhor para quem me ama.
Percebem?
Mas, distanciando do amor, para as
tarefas do cotidiano, bem sei que tenho de ser não um perfeccionista, mas
quando nada responsável até onde consiga enxergar-me. E isso é o bastante.
Não posso jamais exigir de mim o quê
eu próprio não sou, pois exigindo mais de mim, transformo-me no que na verdade
não sou e, assim, estarei arrolando-me em tarefas impossíveis para mim.
Um exemplo simples, banal. Se me
proponho a levantar um peso maior do que suporto, estarei sujeito a não cumprir
o pretendido ou morrer sob o efeito do excesso de peso.
E daí surgem vários de nossos
enganos.
Muitos e muitas querem ser o pai ou
mãe ideal, o marido perfeito e ou a esposa perfeita, o irmão ou irmã, filho ou
filha exemplar. O profissional sem erros. O ganhador de dinheiro que nunca
erra. O mito de sempre acertar as previsões.
E o pior de tudo. A mania que temos
de, em nosso íntimo, compararmo-nos as outras pessoas: “Ela ou ele faz o que
não dou conta”. Isso amarga-nos, deixa-nos doentes, perturbam nosso sono e, ao
final, dá cabo de nós.
O que devemos dizer a nós próprios é:
“Fiz o melhor que pude. Fui até onde consegui.”
O resto, minha e meu amigo, pertence
a Deus.
Abraços a todas(os).
J. R. M. Garcia