sexta-feira, 12 de março de 2021

COM PALAVRAS (CRÔNICAS E CONTOS)

                         COM  PALAVRAS 

                    Meu Deus do céu !
                    O que está acontecendo com o Brasil e no Brasil ?
                    Por quê somos assim ?
                    Sabe-se, desde muito, que o "sistema de saúde" nosso  foi sempre relegado a criação de suntuosos estádios, de vistosas pistas de carnaval, de desvios e mais desvios nestas obras onde se junta ferro, cimento, areia e lá vai o nome de um diretor a enfeitar o nome destas de diversões.                       Porém o "tiro" que estamos a levar, é do impacto de um canhão. 
                    A qualidade e mira desta bucha que nos vem, é muito mais pesada do que podemos resistir. 
                    " Médico e neurocientista, Miguel Nicolelis diz que colapso funerário contaminaria lençois freáticos e alimentos. "Quando você tem um colapso desse nível não tem volta (...) Perdas econômicas pela falta do controle da pandemia vão ser muito maiores do que qualquer perda que o lockdown poderia criar", alerta.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/videos/2021/03/09/nicolelis-alerta-para-colapso-funerario-que-contaminaria-lencois-freaticos-e-alimentos.htm?cmpid=copiaecola "  
                    Este cientista não tem interesse algum em alarmar e lançar em pânico o seu atestado.
                    O que nos aguarda é o chamado "colapso funerário". E ele descreve o que significa isso, ao que poupo o leitor de descrever. São valas comuns, corpos insepultos, com contaminação de nosso meio e a geração de novas e difíceis doenças. São vírus novos, que se multiplicam inviabilizando as vacinas que antes surtiam efeitos. 
                    Será que isso teria de acontecer, para colocar um pouco se vergonha na cara de nossos políticos ?
                    A caricatura acima é do miserável em silêncio, mergulhado no anonimato, onde já nem as lágrimas podem alcança-lo.  
                    Que Deus se apiede de todos nós. 


                     J. R. M. GARCIA.