TUNICA
Quer dizer.
Sumiu de tudo não.
Há exagero nesta afirmação.
Ela foi para um Spa.
Longe daqui.
Mas eu não tenho o
telefone e nem sei onde é, e muito menos o nome.
Agora sem teto, sem
veículo, sem dinheiro que o Santander não me libera.
Vejam que situação
braba.
Estou aqui como se
diz, como um “gato de tapera”.
Para quem não sabe,
“gato de tapera” é aquele que os moradores vão embora e o gato fica na casa.
E ela não foi para lá fugindo de mim não, viu?
Ela andava bebendo.
Foi para lá para recompor-se física e espiritualmente.
Na minha opinião ela
E não bebia muito não.
Mas a Tunica é
invocada. Geniosa.
Quer mesmo parar de
beber.
Eu acho que não
conseguirá, mas...sabe lá, né!
Se antes eu
sentia-me só, agora então...
Explicando. Tunica é
minha irmã, a responsável pela casa onde habito transitoriamente.
Mas, como estou
pensando em ir para Chuí, no extremo sul do país, talvez não a espere voltar.
Contudo, de uma
forma ou de outra, darei aqui informações sobre meu paradeiro.
Tenham uma semana
abençoada.
Abraços.
J. R. M. Garcia.
P.S.
Estou sem corretor ortográfico de modo que qualquer erro ortográfico não é
equívoco não. É ignorância mesmo.