Freud e Jung
PROCESSOS MENTAIS
Freud e Jung e a maioria dos pesquisadores empíricos, está de acordo em admitir a existência de processos mentais inconscientes, donde a afirmação de Freud: “O ser humano é uma ilha de consciência em um oceano de inconsciência.”
Exageradamente ou não, isso equivale a dizer que somos seres quase inteiramente inconscientes movidos a instintos básicos, impulsos quase incontroláveis, investidas, recalques etc. O que nos equilibra, dando uma espécie de harmonia no convívio social, é a cultura e com ela os hábitos, os costumes, as tradições, as atitudes, os mitos, as crenças, as reminiscências etc.
Mas, o inconsciente é a força motora da vida. Sem ele estaríamos mortos.
Em versão resumida, a definição de inconsciente é um complexo psíquico (conjunto de fatos e processos psíquicos) de natureza praticamente insondável, misteriosa, obscura, de onde brotariam as paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte.
Assim, essa análise feita aqui, equivale a dizer que a razão participa do conjunto de nossas ações, apenas como uma força executora, obreira de nosso inconsciente. A seta, uma vez disparada, é o propósito de nosso inconsciente e segue cega seu rumo. Sua direção, sua mira, é criada no inconsciente e o pior de tudo é que nem ele próprio sabe quais os motivos. Nem mais, nem menos. Esta a verdade pura. Ele, o “inconsciente”, desgraça ou lhe beneficia a vida. Ele mesmo não sabe. Ele é “inconsciente”, cego, profundamente egoísta.
E, por isso, é com muita seriedade que lhe digo amado leitor, que ao mensurar um ser humano, suas atitudes, seus gestos, seus hábitos, suas metas, observe antes não seu coração e suas intenções, mas as “razões” de seu inconsciente e do próximo. Estas “razões” lhe auxiliarão na jornada. Será uma bengala talvez.
Um ótimo fim de semana.
Abraços.
J. R. M. Garcia.